terça-feira, 9 de setembro de 2014

#58

Cólera


Minhas asas petrificadas
se agitam
e tremem em seus leitos
de pedra;
esperam pela liberdade
tardia,
de um ontem
que hoje tem pressa.

As histórias
se perdem no tempo
e as camas ficam vazias,
os sorrisos se escondem
calados,
e esperam
o desenrolar dos dias.

O final dessa história
é incerto.
Somente adivinho, observo
e espero.
Ao amanhã, prontamente
me entrego,
e faço do hoje
aquilo que quero.

- Hugo C. S. Lima - 09/09/2014

0 comentários:

Postar um comentário

Subscribe to RSS Feed Follow me on Twitter!