segunda-feira, 22 de setembro de 2014

#70

Cor de sangue


O peito pula
com o sol da manhã.
Deslumbrada terra
que me acorda da rede.

Cor de sangue;
terra fértil.
Mas de sangue só a cor.

Em meu rosto
o distante canto
que ecoa com o vento
d'outra terra.

Terra que não conheço.
Terra que não tenho apreço.
Mas que existe, como eu existo.

Eu não poderia ser mais feliz.

- Hugo C. S. Lima - 22/09/2014

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