Poluição
doce criatura da terra
observa
sangue negro mata-sonho
leito rubro que se esquece
da nobreza imaculada
rio que corta
a veia da terra
lava a alma do homem
pasmo
com a tristeza
que lhe cerca
roda dança corda
esparrama pedra
esparrama lama
corta o pedaço da mão que clama
clama ontem
e hoje
e sempre
chora o homem
e chora a terra
sem espera o rio sangra
nesta história
o verde morre
nesta história
o homem dança
- Hugo C. S. Lima - 24/09/2014


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