quarta-feira, 26 de outubro de 2016

(In)sensatez


É tarde para não me querer por inteiro,
mas nem tão perto está o fim
que eu não possa ver o recomeço.
Talvez seja o antes o desconfiar de tudo:
não falta ao hoje o desejo que sempre quis;
vontade de desligar-me e religar-me
no velho novo mundo,
quando o que me resta é esperança
cansaço embriaguez.
Quem me dera saber distância.
Quem me dera saber de uma vez.

- Hugo C. S .Lima - 26/10/2016

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