Modéstia
do que ama o homem,
nem que me desfaça
por inteiro
e entregue ao mundo
o meu terrível
segredo.
Preciso deste raio,
que partirá
como um machado
os erros que cometi.
Doarei à história
(minha, só minha)
os pedaços
dos caminhos
errados
dos sentimentos
fadados
com os quais convivi.
Entregarei-me ao que amo.
Não ao que me vendem.
Não farei parte
dessa loucura
chamada dinheiro.
- Hugo C. S. Lima - 29/08/14
0 comentários:
Postar um comentário