Prosa
e aquele que com ele se entende
aceita suas lonjuras e seus devaneios
e acolhe-o como um filho
que um dia dele
talvez cuidará.
O tempo de viver
e o tempo de esperar
encontram-se nos corações amargos,
abertos pelo caminho,
que ainda vivem o amor
pelo amor
e esperam pelo clamor do destino.
Ninguém está imune ao tempo.
O que observo à distância,
tão longe e tão perto,
é uma doce e tenra inconstância
de algo perpétuo,
ainda que incerto.
- Hugo C. S. Lima - 30/08/14
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